quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Juel 6F no 15 - Definição de Surrealismo

O surrealismo surgiu na França na década de 1920. Este movimento foi significativamente influenciado pelas teses psicanalíticas de Sigmund Freud, que mostram a importância do inconsciente na criatividade do ser humano.







De acordo com Freud, o homem deve libertar sua mente da lógica imposta pelos padrões comportamentais e morais estabelecidos pela sociedade e dar vazão aos sonhos e as informações do inconsciente

O marco oficial da instituição deste movimento é o lançamento do manifesto do surrealismo em outubro de 1924, por André Breton, que também o subscreveu. Este documento tinha o propósito de criar uma nova expressão artística acessível através do resgate das emoções e do impulso humano.

A década de 1930 é conhecida como o período de expansão surrealista pelo mundo. Artistas, cineastas, dramaturgos e escritores do mundo todo assimilam as idéias e o estilo do surrealismo. Porém, no final da década de 1960 o grupo entra em crise e acaba se dissolvendo.

O surrealismo procura expressar a ausência de racionalidade humana e as manifestações do subconsciente



Obras Surrealistas

El espejo falso - René Magritte






Fontes:






Por Danilo Lee n*7/Max Ernest-Definição

Max Ernest (2 de abril de 1891, Brühl, Alemanha1 de abril de 1976, Paris) foi um pintor alemão, naturalizado norte-americano e depois francês. Também praticou a poesia entre os surrealistas, movimento do qual fez parte.

O Surrealismo foi um movimento artístico e literário surgido primeiramente em Paris dos anos 20, inserido no contexto das vanguardas que viriam a definir o modernismo no período entre as duas Grandes Guerras Mundiais. Reúne artistas anteriormente ligados ao Dadaísmo ganhando dimensão internacional. Fortemente influenciado pelas teorias psicanalíticas de Sigmund Freud (1856-1939), mas também pelo marxismo, o surrealismo enfatiza o papel do inconsciente na atividade criativa. Um dos seus objetivos foi produzir uma arte que, segundo o movimento, estava sendo destruída pelo racionalismo. O poeta e crítico André Breton (1896-1966) é o principal líder e mentor deste movimento.
A palavra surrealismo supõe-se ter sido criada em 1917 pelo poeta Guillaume Apollinaire (1886-1918), jovem artista ligado ao Cubismo, e autor da peça teatral As Mamas de Tirésias (1917), considerada uma precursora do movimento.
Um dos principais manifestos do movimento é o Manifesto Surrealista de (1924). Além de Breton, seus representantes mais conhecidos são Antonin Artaud no teatro, Luis Buñuel no cinema e Max Ernst, René Magritte e Salvador Dalí no campo das artes plásticas.

E as umas das pinturas de Max Ernest são os seguintes:

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Histórico do Surrealismo-Daniel n5-6F

Com o fim da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), a Europa viveu um período de instabilidade política, social e ideológica. A Revolução Russa, em 1917, levou a classe operária pela primeira vez ao poder, fazendo com que o mundo capitalista se sentisse ameaçado. A paz era tão incerta quanto instável. Os valores tradicionais passaram a ser mais intensamente questionados, o que, no meio artístico, levou à busca de novas formas de analisar e representar a realidade.
Nesse contexto, dentre as diversas manifestações artísticas surgidas na década de 20, nasce o movimento surrealista como alternativa para um mundo angustiado, que acabara de vivenciar a "Grande Guerra" - como ficou conhecida a Primeira Guerra Mundial, pelo trauma profundo que causou na população europeia. Se na guerra anterior a esta - a guerra Franco-Prussiana, na segunda metade do século XIX - o número de mortos foi de cerca de 150 mil pessoas, a Grande Guerra contabilizou 10 milhões de mortos. O impacto sem dúvida foi aterrador. Pela primeira vez, civis estavam no alvo das bombas e, embora houvesse batalhas navais, a maioria dos confrontos aconteceu corpo-a-corpo, em batalhas sangrentas (aviões e tanques só seriam utilizados na Segunda Guerra).
É, portanto, num ambiente totalmente fragilizado que aparece o Surrealismo. Desestabilizador e desestruturador de toda a ideia de cultura existente até então, propõe (juntamente com o futurismo e o dadaísmo, movimentos que o antecederam) a junção de imagens bizarras com o intuito de escandalizar e chocar a sociedade; a deformação intencional da realidade. Tal deformação seria conseguida somente através de uma libertação do inconsciente; todas as associações de ideias deveriam vir à tona, fossem elas lógicas ou não - de preferência, não lógicas.


ascimento de uma criança geopolítica
Nascimento de uma criança
geopolítica, Salvador Dalí




Rene Magritte Surrealismo / Andrew no 01

René Magrite

          Nasceu em Lessines, Bélgica, no dia 21 de Novembro de 1898.

          Em 1916, entrou na Académie Royale des Beaux-Arts, em Bruxelas, onde estudou por dois anos. Foi durante esse período que ele conheceu Georgette Berger, com quem se casou em 1922. Trabalhou em uma fábrica de papel de parede até 1926. Ganhou um contrato com a Galerie la Centaure, na capital belga, fez da pintura sua principal atividade. Nesse ano, Magritte produziu sua primeira pintura surrealista, Le jockey perdu, tendo sua primeira exposição apresentada no ano seguinte.

          Magritte praticava o surrealismo realista. Sua arte, pintada com tal nitidez que parece muito realista, caracteriza o amor surrealista: embora as coisas possam dar a impressão de serem normais, existem anomalias por toda pintura: A Queda tem uma exatidão, e o surrealismo atrai justamente porque explora nossa compreenção oculta da esquisitice terrena.

          Mudou-se para Paris em 1927, onde começou a se envolver nas atividades do grupo surrealista, tornando-se grande amigo dos poetas André Breton e Paul Éluard e do pintor Marcel Duchamp.
          Quando a Galerie la Centaure fechou e seu contrato encerrou, Magritte retornou a Bruxelas. Permaneceu na cidade mesmo durante a ocupação alemã, na Segunda Guerra Mundial.

          Seu trabalho foi exposto em 1936 na cidade de Nova York, Estados Unidos, e em mais duas exposições retrospectivas nessa mesma cidade, uma no Museu de Arte Moderna, em 1965, e outra no Metropolitan Museum of Art, em 1992.                                                                        

          Magritte morreu de câncer e foi enterrado em Bruxelas.




                                         Le Jockey Perdu




               Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/René_Magritte

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Realismo Daniel n 5



Machado de Assis


O Realismo no Brasil tem como marco inicial a obra Memórias póstumas de Brás Cubas (1881), de Machado de Assis. 


O Brasil, durante o período de passagem do Romantismo para o Realismo, sofreu inúmeras mudanças na história econômica, política e social. 


A queda da escravidão e do Império criou uma nova realidade no país; a vida social e cultural tornou-se mais ativa, ambas influenciadas por ideais europeus: liberalismo, socialismo, positivismo, cientificismo, etc.

É nesse contexto que surge um dos mais importantes escritores de nossa literatura: Machado de Assis.

Machado de Assis nasceu na cidade do Rio de Janeiro, era mestiço e de origem humilde. Cresceu sob os cuidados da madrasta Maria Inês, pois assim como a mãe, a portuguesa Maria Leopoldina, seu pai, o mulato Francisco José de Assis, morreu cedo.

Os romances e contos anteriores à década de 1880 revelam influências românticas, assim como Ressurreição (1872), A mão e a luva (1874), Helena (1876), Iaiá Garcia (1878), Contos Fluminenses (1870) e Histórias da meia-noite (1873). 
Machado revela-se mais maduro a partir da publicação de Memórias póstumas de Brás Cubas (1881); essa marca a segunda etapa de sua produção. O escritor desenvolve uma ironia feroz, retrata um humor velado e amargo em relação àquilo que retrata. 
Nessa nova fase incluem-se os romances Quincas Borba (1891), Dom Casmurro ( 1899), Esaú e Jacó (1904) e Memorial de Aires (1908). Entre seus inúmeros contos estão: “O alienista”, “A cartomante”, “Missa do galo”, “Uns braços”, “O espelho”, “Cantiga de esponsais”, “Teoria do medalhão”, “A causa secreta”. 

Livro de Machado de Assis que marca

Édouard Manet - Realismo / Andrew nº 01


Realismo

         Entre 1850 e 1880 o movimento cultural, chamado Realismo, predominou na França e se estendeu pela Europa e outros continentes. Os integrantes desse movimento repudiaram a artificialidade do Neoclassicismo e do Romantismo, pois sentiam a necessidade de retratar a vida os problemas e costumes das classes média e baixa não inspirada em modelos do passado. O movimento manifestou-se também na escultura e, principalmente, na arquitetura.
Os principais representantes no campo da pintura foram Gustave Coubert e Jean François Millet.


Édouard Manet

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          Édouard Manet nasceu em Paris, dia 23 de janeiro de 1832, e morreu em 20 de abril de 1883. Nascido em uma família burguesa, ele cresceu com todos os privilégios de boa saúde e educação, mas escolheu tornar-se um artista em vez de seguir os passos do pai e do avô no Direito.  Ele, fazendo a ponte do realismo e do naturalismo para um novo tipo de pintura que levará ao impressionismo. Ele retrata a realidade urbana sem muito da carga ideológica do realismo. Influencia os impressionistas, assim como é por eles influenciado.



          Ainda jovem, tentando a carreira naval, embarcou em um navio mercante para uma viagem ao Brasil, retornando após alguns meses. Mas entre 1850 e 1856 passa a estudar no ateliê de Thomas Couture. Não se envolvendo ao ensino acadêmico, contudo, prefere frequentar os museus, viajando pela Itália, Áustria, Alemanha, Bélgica e Holanda.



almoco_na_relva.jpg
Obra de Édouard Manet

domingo, 21 de agosto de 2011

Jean-François Millet (1814-1875) /Danilo no.7/Realismo





       Jean-François Millet (4 de Outubro de 181420 de Janeiro de 1875) Pintor romântico e um dos fundadores da Escola de Barbizon na França rural. É conhecido como percursor do realismo, pelas suas representações de trabalhadores rurais.
      Millet era filho de um latifundiário, nascido na vila de Gruchy, em La Hague, na Normandia. Recebeu suas primeiras aulas de pintura em 1834, no estúdio dos pintores Paul Dumouchel, Jérome Langlois e Chevreville, em Cherbourg. Mudou-se depois para Paris, em 1838, onde continuou sob a orientação do pintor Paul Delaroche, dedicando-se a estudar os grandes mestres do Louvre, principalmente Giorgione, Michelangelo e Poussin. O início de sua carreira como artista foi muito difícil. Precisava ganhar a vida pintando quadros a pastel no estilo rococó.
      Após 1840, decide abandonar o Academismo e fica sob a influência de Daumier. Nessa época consegue se apresentar pela primeira vez no Salão de Paris e conhece os pintores Théodore Rousseau e Constant Troyon, que o influenciaram a mudar-se para o campo. Ele acabou indo para o povoado de Barbizon. Lá viveria toda a sua vida, longe da cidade que detestava e pintando seus célebres quadros de camponeses, que tantas críticas despertaram entre os conservadores franceses. Em 1849 abdica definitivamente de Escola de Barbizon para se dedicar por inteiro às suas representações de trabalhadores rurais das mais diversas áreas.
      Suas obras sobre camponeses foram consideradas sentimentais para alguns, exageradamente piegas para outros, mas a verdade é que as obras de Millet em nenhum momento suscitaram indiferença. Na tepidez de seus ocres e marrons, no lirismo de sua luz, na magnificência e dignidade de suas figuras humanas, o pintor manifestava a integração do homem com a natureza. Alguns temas eram tratados talvez com um pouco mais de sentimentalismo do que outros. No entanto, é nos pequenos gestos que se pode descobrir a capacidade de observação deste grande pintor. Exemplo disso é sua famosa tela Angelus (1859), hoje no Louvre.

 
















www.artchive.com/artchive/M/millet.html

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

juel realismo no 15 Gustave Flaubert


Realismo é  o  movimento artístico que se manifesta na segunda metade do século XIX. Caracteriza-se pela intenção de uma abordagem objetiva da realidade e pelo interesse por temas sociais. O engajamento ideológico faz com que muitas vezes a forma e as situações descritas sejam exageradas para reforçar a denúncia social. O realismo representa uma reação ao subjetivismo do romantismo. Sua radicalização rumo à objetividade sem conteúdo ideológico leva ao naturalismo. Muitas vezes realismo e naturalismo se confundem.





Gustave Flaubert

 Image



Realismo  é   o movimento artístico  surgido  na  metade   do  século   XIX. Que nasceu na  França.

Na maioria das vezes o relismo e o naturismo se confundem . O realismo  criou uma escola  artística surgido no século   XIX.

 A característica    principal do realismo foi a abordagem de temas sociais e um tratamento objetivo  da    realidade do ser humano.

 Gustave   Flaubert  é um romancista francês que também é conhecido    deo     artista   que    tem haver   com   o realismo.

  


Gustave Flaubert : romancista francês

 



Escritor francês. A vida de Gustave Flaubert é a de um artista completamente dedicado a aperfeiçoar a sua arte. Filho de um cirurgião, sendo criança, em 1836, conhece Elise Foucault, objecto da grande e insatisfeita paixão da sua vida, que lhe inspira A Educação Sentimental. Em 1840 transfere-se para Paris para estudar Direito, mas descuida os estudos para viver no mundo das Letras. Pouco depois, por causa de uma grave doença nervosa, regressa a Rouen. Quando da morte do pai instala-se com a mãe e a sobrinha na casa de campo de Croisset. Nela vive o resto da sua vida, exceptuando as viagens e as temporadas em Paris. Em 1846 conhece a escritora Louise Colet, com quem manteve uma abundante correspondência até 1855. Em 1949-51 viaja pela Grécia, Itália e Médio Oriente. Em 1857 o seu romance Madame Bovary leva-o aos tribunais acusado de ofensa à moral e à religião. Em 1875, para salvar da falência o marido da sua sobrinha, vende todas as suas propriedades e tem que aceitar uma modesta pensão do Estado.





http://www.vidaslusofonas.pt/gustave_flaubert.htm

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Vestuário e Adornos Da Grécia e Roma Antiga/ Andrew Wu 01

Vestuário da Grécia

     Os Helénicos Dorianos criaram na época pré-Homérica um tecido de lã rectangular, que era colocado sobre a pele e apertado no ombro com alfinetes. Esta peça de vestuário era a mesma para homem e para mulher. Graças aos Ionianos, mais tarde os Gregos adoptaram o "chiton", uma túnica que era presa e cosida, mais tarde plissada. O chiton do homem era mais curto que o da mulher.




                                                                                                                                     Chiton


 Para tempos mais frios, havia o "himation", que era uma tira de tecido com cerca de 1,5 m de largura e 3 m de comprimento, usado pelos homens enrolados à volta do ombro e no caso das mulheres constituía também um véu sobre a cabeça.
                      
 Himation
                  
                                                       






Vestuário da Roma

     O vestuário da Roma Antiga era composto por uma túnica (camisa; uma peça de vestuário simples de lã, sem mangas, com a forma de uma grande oval), e uma toga (um casaco branco de lã com a forma de uma elipse, com cerca de 3,5 m de largura e 5,5 m de comprimento). A túnica de mulher era mais comprida do que a do homem. Estas roupas dobradas e sem costura constituíam a base de roupas mais individuais, pois podiam ser ajustadas de maneira diferente cada vez que eram utilizadas.


 


                                                                                                                Túnica e toga

                                                                                 Fontes:
                                   

Os vestuários e os adornos da Grécia e Roma antiga

Daniel-5 


Roma Antiga 

Os romanos usavam sandálias para sair, chinelos para ficar em casa e uma peça de roupa cortada como um manto, que se chamava TOGA.

A toga podia ser quadrada ou retangular e era colocada e pregueada no corpo. As togas eram feitas de lã.

Toga Romana

As mulheres ricas gostavam de usar perfumes, cosméticos e jóias. Elas calçavam um tipo de bota, parecida com a dos homens, porém mais delicadas, com cores vivas e enfeitadas com pérolas ou pedras preciosas. Tanto os homens como as mulheres usavam cabeleiras e dentes postiços. As características da toga nos ajudam a identificar o grupo social da pessoa. 

Os escravos, plebeus e soldados usavam somente a túnica (que ficava de baixo da toga). No campo, pobres e escravos usavam tamancos de madeira ou enrolavam os pés com peles ou trapos de lã. 
Trajes Romanos

Entre as mulheres existia o hábito de cobrir-se com um manto comprido que chegava até os pés, quando se deixava a casa. As viúvas utilizavam uma espécie de xale. 



Grécia Antiga 

O traje típico consistia de duas peças: uma túnica e um manto (himation). A túnica tinha dois modelos diferentes, no entanto o peplos , feito de lã, era o mais usado pelas atenienses até ao final do século IV a.C. A sua confecção consistia em cortar o tecido segundo a forma de um retângulo, com uma vez e meia a altura da pessoa; vestiam-no, embrulhando-o em redor do corpo, com alfinetes nos ombros. Não tinha mangas, possuindo amplas aberturas para os braços. As versões requintadas eram decoradas com desenhos . O manto era de linho. O tecido era costurado de maneira a ficar com a forma de um cilindro longo; era usado com um cordão na cintura ou debaixo do peito. As mangas eram curtas e cozidas. Nas esculturas e desenhos em cerâmica consegue-se ver a forma e elegância dos trajes na Grécia no século V a.C. O vestuário era feito pelas mulheres em casa, geralmente de lã ou linho da região.