terça-feira, 7 de junho de 2011

Vestuário e adornos na Grécia e Roma antiga/Catarina Martinez Baldin, nº03

                          Grécia Antiga

Na Grécia Antiga criou-se o critério clássico de beleza: a harmonia pela simetria entre os lados esquerdo e direito da pessoa. Para eles era mais importante o valor estético do que o erotismo.
Estes tinham como constante nas vestimentas, decorações de origem arquitectónica e isso reflete-se no corte retangular das roupas.
A população grega utilizava uma túnica ornamentada com este corte. Os materiais mais utilizados na elaboração desses mesmos trajes eram a lã artesanal, o linho e em algumas ocasiões a seda.
A vestimenta principal era o Quiton, um rectângulo de tecido que se assemelha a uma túnica colocada no corpo, presa nos ombros e debaixo dos braços. Sobre os ombros era presa com broches ou agulhas de nome Fíbula e na cintura por um cordão ou cinto. Esta era bastante longa chegando, nos adultos, a bater no tornozelo e, no caso dos mais jovens, até aos joelhos.
Quando a túnica cobria apenas um ombro era-lhe atribuída o nome de Exomide.
A vestimenta feminina era ligeiramente diferente da masculina. Resumia-se a um tecido retangular, continha cordões ou correias ao nível da cintura como decoração e eram bastante decotados.
Usavam também uma roupa complementar, o Pharos (vestido jónico) que tinha a função de xaile.
Para proteção contra o frio usava-se o Himation cobrindo o corpo todo do indivíduo. Os filósofos gregos usavam-no como traje básico, simbolizando a simplicidade e elegância promovidas por esta cultura.


              Roma Antiga


O traje romano foi extremamente influenciado pelo vestuário grego.
Em Roma o traje civil era formado por dois tipos de roupa: uma era uma túnica de formato retangular feita em linho ou lã que cobria todo o corpo. Ao longo do tempo começaram a utilizar-se uma túnica interior e uma exterior com mangas retangulares ao nível do cotovelo. Outra era uma túnica semelhante à anterior mas que tinha um capuz.
Debaixo das túnicas usava-se a Femoralina, umas calças apertadas até aos joelhos feitas de peles de origem bárbara.
Além do traje civil, também se usava o Amictus, mantos retangulares de inspiração grega que variavam no desenho e na cor e tinham um carácter envolvente. Eram característicos da plebe romana, denominada de Toga.
Existiam diversas vestimentas complementares: - Palla = manto retangular de carácter envolvente - Flameum = véu retangular, de cor laranja, fixo sobre a cabeça como uma coroa  enfeitado com pérolas.
Os materiais utilizados nestas vestimentas eram essencialmente o linho, a lã e seda de várias cores (a plebe romana descobriu tintas de origem vegetal e animal).
As mulheres utilizavam túnicas longas com mangas. As vestimentas íntimas femininas eram feitas de linho e apresentavam uma forma retangular, que se cruzava sobre o peito.
Os meninos usavam ao pescoço um pendente em forma de concha marinha, a qual abandonavam no momento de vestir a Toga, que representava a idade adulta.
A partir da época imperial, devido ao alto nível de vida e da cidadania romana, começaram-se a usar novos acessórios e indumentárias tanto ao nível feminino como masculino. O desenho deste inspirava-se na religião e em objetos animados ou inanimados, naturais ou feitos pelo homem aos quais se atribuía poder sobrenatural ou mágico e se prestava culto.
Os materiais de joalharia mais utilizados eram ouro, prata, pedras preciosas e semi-preciosas, cobre, bronze e ferro.
As jóias mais apreciadas eram as pérolas.
Os símbolos mais usados eram o Cupido, aves e cenas mitológica
s.







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